As paredes têm ouvidos, boca e olhos, graças às mãos de Vhils
Vhils tornou-se conhecido quando apareceu, em Maio de 2008, na capa do jornal britânico The Times. Ao lado de uma peça do famoso Banksy, Vhils esculpia uma cara numa parede de um túnel em Leake Street, Londres. Alexandre Farto, o nome verdadeiro do artista de 22 anos (que, como quase todos os graffiters, prefere não dar a cara), foi um dos 39 artistas convidados por Banksy para o Cans Festival. Durante três dias, o evento de arte urbana deu cor a um túnel abandonado com as melhores peças de graffiti e stencil do mundo. "A partir daí, o meu trabalho passou a ser conhecido por um público novo e gigante", disse o artista do Seixal ao i. "As coisas desenvolveram-se muito rápido. Passei a ter convites para exposições, intervenções e colaborações em todo o mundo."
Um dos convites foi o do agente de Banksy, Steve Lazarides. Em Julho deste ano, Vhils fez a sua primeira exposição individual nas paredes da Lazarides Gallery. "Quis expor as várias camadas históricas e sociais que nos formam enquanto pessoas e cultura", explica. "Marco primeiro a forma que quero esculpir com spray e depois desbasto o que pintei na parede, trazendo ao de cima a volumetria da figura." Os materiais que utiliza são pouco convencionais: além das habituais tintas de spray e stencils, Alexandre usa lixívia, ácidos corrosivos, álcool, produtos de limpeza, ferrugem e um martelo pneumático.
Quando era miúdo queria ser inventor. Mas as invenções foram outras. Começou por pintar comboios aos 13 anos. "Depois explorei outras ferramentas que conquistaram pessoas fora do meio fechado do graffiti", diz.
"Em Portugal é difícil ser um artista deste género." Vhils tirou um curso de Belas Artes em Londres, onde foi avaliado "pelo portefólio e não pelas notas de Matemática". Mesmo assim continua ligado ao colectivo de graffiters portuguesa VSP e o seu trabalho pode ser visto em Lisboa, na Escola das Gaivotas.
Vhils tornou-se conhecido quando apareceu, em Maio de 2008, na capa do jornal britânico The Times. Ao lado de uma peça do famoso Banksy, Vhils esculpia uma cara numa parede de um túnel em Leake Street, Londres. Alexandre Farto, o nome verdadeiro do artista de 22 anos (que, como quase todos os graffiters, prefere não dar a cara), foi um dos 39 artistas convidados por Banksy para o Cans Festival. Durante três dias, o evento de arte urbana deu cor a um túnel abandonado com as melhores peças de graffiti e stencil do mundo. "A partir daí, o meu trabalho passou a ser conhecido por um público novo e gigante", disse o artista do Seixal ao i. "As coisas desenvolveram-se muito rápido. Passei a ter convites para exposições, intervenções e colaborações em todo o mundo."
Um dos convites foi o do agente de Banksy, Steve Lazarides. Em Julho deste ano, Vhils fez a sua primeira exposição individual nas paredes da Lazarides Gallery. "Quis expor as várias camadas históricas e sociais que nos formam enquanto pessoas e cultura", explica. "Marco primeiro a forma que quero esculpir com spray e depois desbasto o que pintei na parede, trazendo ao de cima a volumetria da figura." Os materiais que utiliza são pouco convencionais: além das habituais tintas de spray e stencils, Alexandre usa lixívia, ácidos corrosivos, álcool, produtos de limpeza, ferrugem e um martelo pneumático.
Quando era miúdo queria ser inventor. Mas as invenções foram outras. Começou por pintar comboios aos 13 anos. "Depois explorei outras ferramentas que conquistaram pessoas fora do meio fechado do graffiti", diz.
"Em Portugal é difícil ser um artista deste género." Vhils tirou um curso de Belas Artes em Londres, onde foi avaliado "pelo portefólio e não pelas notas de Matemática". Mesmo assim continua ligado ao colectivo de graffiters portuguesa VSP e o seu trabalho pode ser visto em Lisboa, na Escola das Gaivotas.
*Fonte: i
2 comentários:
excelente este trabalho...excelente o resumo...grata pela informação...pessoas comuns como eu não se apercebem de todo este movimento...e beleza.
até breve
estamos por cá, e não sozinhos, muitas iniciativas se estão a desenvolver tanto no mundo da arte, como no espaço publico
para exemplos do que se faz por cá
visitar: http://grrau.blogspot.com
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